Há um ano esse blog foi criado (em 5 de agosto de 2010) e abandonado...
Mas foi por uma causa nobre! Foi para terminar minha monografia!
Bem verdade que nessa brincadeira outras causas nobres apareceram e me afastaram de vez: uma viagem, aprovação num vestibular, dedicação a mais essa graduação e busca de uma confirmação de que o que eu estava fazendo era certo e aprovação no processo seletivo de uma entidade estudantil plenamente organizada e capacitante.
Porém, nessa “aventura” que mergulhei, senti uma necessidade de fazer um retorno aos projetos que deixei adormecidos. Senti um chamado urgente para abraçar uma causa. E a causa que me disponho a abraçar é a causa do “presente”.
Mas como assim a causa do “presente”? Abraçar a causa do presente é viver em função do presente. Deixar o que ficou no passado, planejar o futuro, mas não viver em função dele, pois o futuro é esse presente que nunca é vivido.
Admito que o motivo de não aproveitarmos o presente é culpa dele mesmo. Pois, pensemos: o presente, passado alguns segundos, já virou passado e o futuro é o presente que chegará daqui a pouco.
Por que troço você está pensando isso? Ora, pela necessidade de entender que existem planos e resultados que são de curto, médio e longo prazo. Preciso sossegar e perceber que não adianta esperar resultados imediatos pensando sempre no tempo futuro e numa fúria, numa pressa que não permite usufruir desse momento, ainda que fluido chamado presente.
Agradeço a Dr Rita por ter tocado nesse tema e por ter fornecido um dado que eu achei interessantíssimo e chamo a atenção das pessoas para uma reflexão: (não garanto que o percentual seja exatamente este, mas está na correta proporção): 20% das pessoas vive no futuro; 75% no passado e apenas 5% está no presente.
Eu não retorno apenas a esse blog, eu retorno ao presente e ao viver cada coisa ao seu tempo, uma coisa por vez.